quarta-feira, 23 de maio de 2012

Semana Mundial do Brincar - de 20 a 26 de maio


Nesta semana acontece a Semana Mundial do Brincar, que é uma semana de mobilização promovida por todos os núcleos da Aliança pela Infância no Brasil e nos municípios parceiros que compartilham conosco suas experiências.

São manhãs e tardes de brincadeiras abertas para a comunidade, palestras e ciclos de debates, sempre com o tema do brincar, realizados graças a uma série de articulações.

As brincadeiras contemplam crianças de até 12 anos e acontecem em diversas regiões da cidade. 

Para saber mais informações, basta acessar o site Semana Mundial do Brincar


quarta-feira, 28 de março de 2012

Encontro de Artes – Brinquedos e Brincadeiras – ABRIL 2012

A Associação Comunitária Monte Azul realizará de 20 a 22 de abril o " Encontro de Artes - Brinquedos e Brincadeiras"Ele se direciona a todos os adultos que trabalham com crianças ou que queiram cultivar a criança dentro de si. 

“A criança aprende brincando e o brincar dela é trabalho” - (Rudolf Steiner, citado livremente)

Segundo as organizadoras Leidivania, Susanne e Tchê:
"Brincando a criança desenvolve o seu corpo, suas habilidades, o seu equilíbrio; brincando ela aprende a se relacionar com o mundo e com as outras pessoas; brincando ela pode criar a partir de materiais simples os seus próprios brinquedos.
Assim podemos chamar o brincar de: “arte de se tornar mestre do seu próprio corpo e a arte de criar laços com os outros, com o entorno”. Também o trabalho manual podemos chamar de: “arte de criar muito a partir de pouco, a arte de ser criativo e inventivo ou a arte de saber brincar e de ser feliz”.
O custo total é de R$ 70,00 e inclui alimentação + pernoite opcional
Para obter mais informações é só enviar email para encontrodeartes.monteazul@gmail.com ou ligar para 11 5853 8080 begin_of_the_skype_highlighting            11 5853 8080      end_of_the_skype_highlighting e falar com Tchê Araújo.end_of_the_skype_highlighting



sexta-feira, 2 de março de 2012

Caça ao tesouro com gincana

Esta é uma brincadeira que pode ser criada sem muita elaboração e até com a participação de uma criança mais velha que pode ajudar na definição das provas e mensagens.
A ídéia é criar a atmosfera de um castelo onde as crianças são as defensoras deste castelo e seu dono (a), o Senhor(a) do Castelo !
Cada criança recebe uma espada feita com jornal e uma capa feita com algum tecido de casa ou um pano de prato.
O(a) Senhor(a) do Castelo também se fantasia usando uma capa, um cajado e algo na cabeça como um espanador por exemplo ou qualquer adereço que tenha em casa .
O Senhor do Castelo chama seus defensores e diz que o castelo está em perigo e só eles podem restaurar a paz e trazer alegria novamente. Existe um tesouro que está escondido há muitos e muitos anos e só quando a luz e alegria reinarem novamente ele poderá ser encontrado. Para que isso aconteça o grupo de defensores (crianças) deve cumprir provas que o Senhor do Castelo dará a eles.
Existe uma condição muito importante : as provas só serão válidas se forem cumpridas em conjunto pelo grupo - isso faz com que as crianças se ajudem na superação de suas limitações.
As provas podem ser as mais variadas e abaixo seguem alguns exemplos :
- os defensores devem verificar se existem intrusos dando 2 voltas ao redor do castelo
- agora eles devem dar uma nova volta imitando animais ferozes
- trazer 10 tipos de folhas diferentes do jardim ao redor do castelo
- trazer um animal com asas
- fazer uma colagem com tecidos recortados em formatos diversos ( isto deve ser preparado previamente pelo adulto enquanto as crianças fazem as provas anteriores)
- dar 3 cambalhotas
- fazer uma poção mágica perfumada ( com folhas, flores, terra, água e o que mais puder...)
- contar até 100
- dar uma volta ao redor do castelo de mãos dadas
- colocar o adereço que quiser (óculos, chapéus, tecidos e o que mais tiver à disposição para eles em uma cesta) bem engraçado e fazer uma careta bem feia

- ir até o castelo vizinho (casa de um vizinho) , se apresentar e dizer a senha (pode ser uma palavra qualquer) para obter a pista final que levará ao tesouro
- a pista contém a seguinte mensagem : " existe um castelo e dentro dele tem um quarto com 2 janelas.Nesse quarto tem uma coisa que se transforma em outra e sua cor é a mesma das folhas das árvores. Lá está o tesouro !" - o tesouro era um isopor cheio de picolés que estava atrás de um sofá cama verde.

As crianças ficaram felizes e tomaram seus picolés enquanto descansavam e comentavam sobre as brincadeiras.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Primeiro tema de discussão de 2012

Caros participantes da Escola de Pais,
retomamos as nossas atividades em 2012, com a leitura e discussão do texto da Helle Heckmann, que a nossa participante Luciana Michelini gentilmente traduziu para que pudéssemos ter mais entendimento sobre a importância do ritmo, de estabelecer limites e de ser flexível com consciência na formação dos nossos filhos.
Postaremos em breve mais textos que já foram discutidos na Escola de Pais que servem de referência e dão subsídios para este tema tão importante.
Boa leitura!


Ritmo diário em casa e sua relevância ao longo da vida
por Helle Heckmann

Como pais de crianças pequenas, você está constantemente muito cansado e sempre dorme pouco, e quando você dorme muito pouco, tem muito pouca energia e então, muitas vezes você cede, quando, na verdade, acha que não deveria ter cedido. Ou fica com raiva ou irritado, e dessa forma não fica presente, e quando vc não está presente você “perde” seu filho e assim você não se gosta...
Para tornar mais fácil lidar com a vida cotidiana com seus filhos, existem três considerações importantes:

·         Ser flexível
·         Estabelecer limites (fronteiras)
·         Observar a mesma rotina todos os dias
Tornar-se flexível é o resultado de uma observação interior objetiva. Você pode treinar sua flexibilidade através de um trabalho interno no qual você aprende sobre si mesmo. Em relação aos limites, você tem que descobri-los por si mesmo. Você deve decidir quais são os limites para o seu filho em sua casa: o horário de ir para cama, o horário de comer, o que comer, qual a linguagem a ser usada em família e assim por diante. Você tem que ter estabelecido a sua opinião sobre os limites previamente. Assim, em vez de dizer "não, não, não …" e ficar irritado, você simplesmente não permite que as crianças ultrapassem os limites. Você sabe que essa é uma decisão sua e não precisa mais ficar irritado. Se você está à frente da criança e percebe aquela certa situação se aproximando, com humor e o gesto ou a palavra corretos, você pode afastar a situação. Isso será possível se você exercitar sua flexibilidade. Conhecer-se melhor lhe dará a possibilidade de também estar à frente de você mesmo. Quando você apreende essa ferramenta, você pode começar a lidar com seus filhos de uma forma muito mais livre porque os limites já estão estabelecidos.
A terceira recomendação, a de fazer uma rotina que seja a mesma todo dia, garante a criança ritmo. Todas as famílias Waldorf, provavelmente, conhecem a vida cotidiana no Jardim da Infância. As crianças passam o dia em períodos alternados de concentração e expansão, como no ritmo da respiração, onde há o inalar e o exalar. Na fase de inalação ou inspiração, a criança direciona sua atenção para uma atividade que basicamente a relaciona a ela mesma. Para as crianças pequenas, cada período de inspiração (desenho, aquarela, tricô, comer…) é muito curto, porque os pequenos podem concentrar-se apenas por curtos períodos de tempo. No período de exalação ou expiração, a criança se refere principalmente ao mundo ao seu redor (brincar livre, correr livremente, etc.). Para cada período de inspiração a criança precisa de um período de expiração e assim um padrão é estabelecido. Esse ritmo é algo que você pode trazer para dentro da sua casa. Você tem que tentar descobrir quando as crianças “inspiram” e quando elas “expiram”. E quando a criança está no período de inspiração, você tem q ter certeza que estará presente, de maneira que a criança sinta “Ahhh, aqui eu sinto meus pais, eles estão lá por mim!”. Depois disso, por bem pouco tempo, você pode fazer o que tem que fazer em casa e você pode dizer para criança “Você tem q esperar porque eu preciso fazer isso”. E será tudo bem porque você sabe que esteve presente com a criança. Por exemplo, observe a situação quando os pais pegam seus filhos no Jardim. No exato momento que você está pegando seu filho: O celular toca e você atende? Você cumprimenta seus amigos e inicia uma conversa intensa? Se a resposta for sim, então você não está presente com a criança. Na minha ultima visita ao México, vi muito poucos pais saudando seus filhos, a maioria estava conversando com outros pais ou envolvidos em assuntos da escola ou falando em seus celulares, ou chegando atrasados, ou com muita pressa.
Mas, para seu filho que esteve fora há cinco horas e realmente quer você… Você não está lá. Então a criança grita: “Quero sorvete! Quero isso! Quero aquilo!” ou então ela começa a correr ou a cair ou a se meter em pequenas encrencas porque ela está confusa, pois na verdade ela te viu, mas não te encontrou. Do contrario, se você tomar o tempo (e isso talvez leve 5 segundos) de se abaixar, dar-lhe um abraço e então cheirá-lo (tão lindo! tão querido!) e assim realmente ESTAR lá, seus olhinhos lhe dirão, muito mais do que palavras, como foi o seu dia. Ele não pode contar-lhe com palavras, pois não se lembra, mas seus olhos lhe contarão tudo. Então, você o toma pela mão e andam juntos (num passo que a criança possa acompanhar, é claro!), e isso é realmente amável pois assim você está criando um belo momento, um “momento você e eu”. Agora, se vc precisa cumprimentar as pessoas, você já pode, rapidamente, mas sempre junto com a criança porque ela sentirá “Eu estou onde pertenço, junto com minha mãe/ pai”. Esse foi um momento de inspiração- momento para dentro (a breathing-in situation) onde vc esteve de fato presente. Daí vocês vão até o carro e vão para casa (expiração – momento para fora) e provavelmente é hora de comer, surgindo novamente outro momento de inspiração - para dentro.
Como vocês comem?
Você se senta junto com a criança?
Ou a criança se senta sozinha para comer enquanto você fica por perto e aproveita para falar ao telefone?
Se você se dá o tempo de sentar com seu filho, você o ensinará boas maneiras a mesa através do seu exemplo. Muitas crianças hoje não se sentam a mesa com seus pais e assim não aprendem a manejar os talheres e utensílios adequadamente. No entanto, isso é muito importante, pois do contrario, quando eles completam sete anos, não conseguem segurar adequadamente o lápis. E aprender isso aos sete anos é bem mais difícil comparado entre um e dois anos. Alem disso, sentar-se a mesa e ter um começo, o processo e um fim é importante pois é assim que você deve viver a sua vida inteira. Tudo tem um começo, um processo e um fim. Isso pode tomar-lhe apenas 15 minutos, para sentar-se apropriadamente, checar como a criança segura os talheres e o copo (crianças de um ano em diante não precisam de copos especiais de bebes, aqueles com bico e tampa), comer com a boca fechada e tudo o mais, sendo você, dessa forma, um exemplo a ser seguido para seu filho e ainda mais importante, você tomou esse breve momento para novamente criar outro “momento você e eu” ao mesmo tempo em que você ajuda seu filho a conhecer uma forma social de “como nós somos quando comemos juntos”. Ao terminar a refeição, você o lembra de que ele precisa ajudar com a mesa, de maneira que ele também aprenda que quando somos parte de uma comunidade (ambiente social), também participamos da limpeza. Dessa maneira você fez e criou uma situação na qual esteve realmente presente e então pode dizer para a criança “Vá brincar” (momento de expiração – para fora), pois você esteve presente anteriormente e então pode fazer o que precisa fazer, mas precisa estar visível para a criança. Assim é, porque a criança pequena não pode brincar sozinha se o centro não está lá e você é a pessoa mais importante para a criança. Você é o centro e se você sai do ambiente, a criança a seguirá. Quando você está fazendo as suas coisas, pode acontecer da criança dizer “Estou entediado”. Nesse caso, é claro, não ligue a TV nem coloque música. Quando você está ocupada com outras coisas, você pode dizer para a criança “Agora você pode brincar sozinho”. Se você sabe que esteve de fato presente, você pode esperar de verdade que eles encontrem algo para fazer por eles mesmos. É muito importante que você não tenha medo de que suas crianças não saibam o que fazer ou que estejam entediadas. É muito importante que você sinta realmente “Estive com eles e agora podem ficar com eles mesmos”.
Atualmente, os pais freqüentemente usam a mídia ou atividades direcionadas por adultos para entreter seus filhos, porque eles tem medo de que suas crianças fiquem entediadas, assumindo que elas não são capazes de fazer nada por si mesmas. Essa é uma situação complicada. Se você acha que tem q entreter seu filho menor de sete anos o tempo todo com mídia (filmes, TV, videogames, computadores, etc.), aulas extracurriculares e/ ou outras atividades guiadas por adultos, então eles não aprenderão como brincar sozinhos. Eles não terão um momento no qual possam estar num estado de não saber o que fazer e daí partir para um estado de encontrar imagens interiores e assim criar coisas de dentro para fora. Deixando-os entediados, você os ajuda, porque esse momento representa a oportunidade que as crianças tem de mergulhar no processo de criatividade interior. O fato de que as crianças são capazes de ficarem por sua própria conta, para criar suas próprias brincadeiras sem a direção de um adulto é de extrema importância, porque durante os sete primeiros anos da criança tudo se relaciona com o fato de ser capaz de criar. Se todas as atividades vem do lado de fora (telas eletrônicas, videogames, direcionamento de adultos, etc.), então não acontece muita coisa na esfera da criação interior. É por isso que nos Jardins Waldorf, as professoras não se sentam para brincar com as crianças, ao invés disso, elas fazem trabalho de verdade, do qual as crianças retiraram inspiração para suas próprias brincadeiras. Nesses Jardins da Infância, você poderá encontrar professoras varrendo, cozinhando, costurando, podando o canteiro, cuidando de animais da fazenda, cortando lenha e o que mais o ambiente de cada escola permitir. Igualmente, vocês, como pais, no momento de expiração – para fora, devem fazer seu trabalho e a criança ao seu lado deveria ser capaz de fazer o dela (que é brincar). Isso só é possível se a criança sente que ela esteve com você num momento anterior de inspiração – momento para dentro.
É o mesmo quando as crianças vão para cama. O que a criança ama ouvir são histórias da sua própria vida. Nenhum livro, rádio, música, filme ou desenho animado pode causar o impacto na criança que você pode. E encontrar sua própria história para contar tem muito significado e alem disso, é uma ferramenta com a qual você pode mudar varias situações que estão emperradas. É muito difícil para a criança se apartar de você se ela não sentiu sua presença realmente. Mas, se vc abraçou sua criança, soprou um pouquinho sua orelhinha, contou-lhe uma historia do seu coração... Você esteve presente de verdade, então você pode beijá-la e colocá-la na cama e sentir “Eu posso deixá-la porque estive realmente presente”. Daí você pode esperar que sua criança seja capaz de dormir sozinha, e isso é saudável para ela.
Do lugar de onde eu vim, a Dinamarca, muitos pais estão numa situação onde eles tem que deitar e segurar as mãos da criança, ler 20 historias, cantar 50 canções e tudo isso leva uma hora, uma hora e meia e quando finalmente eles estão saindo do quarto silenciosamente, eles ouvem “Maaaa, água! Mamaaaae!”. E claro, ficam irritados. Você pode evitar isso colocando limites e encontrando um jeito confortável de sair porque esteve presente em diversas situações durante o dia. Do contrario, a criança não foi preenchida suficientemente com seu amor e, alem disso, se não lhe foram dadas oportunidades de criar sua própria brincadeira, de trabalhar de dentro para fora, você não pode esperar que ela seja capaz de pegar no sono e dormir por ela mesma.
Gostaria de chamar atenção para outro aspecto do período “depois da escola” no qual você está com seus filhos. Se você leva seus filhos da escola para outras aulas ou confia-os as diversas variações da mídia, você passa menos tempo com eles. Crianças são pequenas por um período muito curto. Agora você pode achar que é ainda muito tempo pela frente, mas em apenas um momento você perceberá como passou rápido. Deixando seu filho se envolver com sua própria brincadeira enquanto você está por perto fazendo suas próprias tarefas e estando realmente presente nas situações de inspiração – situações para dentro, você constrói a genuína confiança entre você e seu filho. Essa confiança será importante quando eles crescerem um pouco e chegarem à pré-puberdade e na puberdade propriamente dita, porque ai eles virão até você quando tiverem problemas e te ouvirão quando você disser o que fazer e o que não fazer. Mas eles apenas farão esse movimento se confiarem em você, se você esteve presente com eles anteriormente. E é por isso que os sete primeiros anos de vida da criança são tão importantes. Toda a confiança interna da criança, sua crença em que o mundo é bom, são a base de sua vida futura.
Depois dos sete primeiros anos, são os amigos que se tornam o foco. Os amigos que a criança escolhe tem muito a ver com a moralidade demonstrada a ela por você e construída através dos primeiros sete anos. Alem disso, se a ela foi dada a oportunidade de trabalhar internamente, ela conhecerá ela mesma e será capaz de dizer “não” quando encontrar alguma coisa da qual não goste e “sim” para o que de fato quer. Você pode escolher quando conhece a si mesmo e um ser humano que é capaz de escolher tem uma auto-estima saudável. Nesse contexto, é importante como o Jardim da Infância e o lar da criança se relacionam: deve existir uma ponte de um mundo para o outro. De certa forma, é um pouco difícil para as famílias que escolhem a educação Waldorf para seus filhos tornarem-se diferentes do mainstream, mas essa é sua escolha. Você não pode realizar as duas opções. Uma vez que você tomou a estrada da consciência, você está consciente sobre alimentação, sobre educação e tudo o mais. Fazer a ponte entre o Jardim Waldorf e a sua casa é obviamente importante, pois a criança pode perceber que tudo se encaixa e faz sentido. Por isso é incrivelmente importante construir confiança entre o Jardim e a família, através da qual a professora do Jardim seja capaz de apoiar essa escolha da família, mas também para a família respeitar o que é trazido no Jardim, de maneira que uma coisa sem a outra não é nada. Então, vocês precisam encontrar o caminho juntos.
Eu tenho três filhos com 29, 26 e 23 e agora eu posso colher 25 anos de trabalho duro e dedicado com meus filhos. É tão fantástico porque posso ver como eles são capazes de ir para vida com liberdade. E eu também posso me mover ao redor do mundo, com liberdade e sabedoria porque eles não precisam mais de mim, mas gostam de mim e também de estar com os amigos deles. E isso é, eu acho, a maior coisa que desejamos como pais, que quando nossos filhos forem adultos, de verdade e pela sua livre escola, escolham estar conosco em certos momentos. Podemos encontrar, junto com nossos filhos, um novo jeito de construir relações sociais porque temos outra consciência através da qual podemos conhecer melhor nossos filhos.
Helle Heckmann é uma educadora Waldorf da Dinamarca. Livros e um DVD sobre seu trabalho realizado em Nokken, local proximo de Copenhagen, estão disponíveis atraves da WECAN. Helle tambem oferece cursos e oficinas em todo o mundo e esteve presente na Escola Waldorf Rudolf Steiner no 2.o semestre de 2011 para palestra aberta para os pais.

O texto acima sao notas de um discurso proferido no México em 2011 e publicado na revista da Escola Waldorf de Cuernavaca. Este artigo foi publicado no Kindling: The Journal for Steiner Waldorf Early Childhood Care and Education (UK)  - Outono / Inverno 2011 e no site “Waldorf Today” foi reproduzido com sua gentil permissão.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Início da Escola de Pais em 2012

Nossos encontros às sextas feiras serão retomados no dia 04/02, que é a primeira sexta feira após o início das aulas. Em 2012 os assuntos serão abordados como na Escola Waldorf: em épocas.
Começaremos com os fundamentos da Antroposofia que sustentam a proposta de desenvolvimento das crianças na escola, dando sequencia nos temas que conversamos nas últimas semanas dos nossos encontros. Depois discutiremos sobre Adicção, que foi um dos assuntos sugeridos em 2011.
Assim que finalizarmos as discussões sobre Adicção, retomaremos o tema da Antroposofia e depois iniciaremos o próximo assunto de interesse.
A antroposofia sempre intercalará os assuntos que o grupo definir como de interesse.
A participação de todos será de extrema importância para enriquecer as nossas dicussões!

Que a luz de Cristo ilumine os corações de todos neste Natal e que o espírito seja revigorado por energias transformadoras que possam em 2012 propiciar o início da mudança que o mundo necessita para estar mais perto de sua parte espiritual.
O jornal O Estado de São Paulo, também publicou uma matéria chamada Almanaque de Férias, com dicas de brincadeiras, no  blog do estadinho: http://blogs.estadao.com.br/estadinho?s=almanaque+de+f%C3%A9riasLá você encontra: 
  • Arte com conchinhas,
  • Tabuleiro de areia,
  • Passeio noturno,
  • Caça ao tesouro,
  • Pião de churrasco,
  • Bolhas de sabão,
  • Piquenique,
  • Acampamento,
  • Amarelinha,
  • Pular elástico,
  • Robô (de sucata),
  • Pente mágico,
  • Dobradura de caranguejo.


 Olhando rapidamente, podemos ver que na ‘Caça ao Tesouro’ no item 4) ‘Quem achar o tesouro primeiro, ganha a brincadeira’  - não é necessariamente o final de uma caça ao tesouro, mas poderia ser apenas: ‘Quem achar o tesouro primeiro, será o pirata responsável por distribuir o tesouro entre todos os participantes de forma justa’ , por exemplo. Mas isto depende de como o adulto introduz a brincadeira; a criança nem precisa ler este comentário do item 4).

Em ‘Piquenique’ as comidinhas não são assim das mais saudáveis para a família que se preocupa com uma boa alimentação... Sabemos que não precisamos de suco de caixinha, nem de pão de queijo, mas há inúmeras opções para um piquenique...
No item 7 – um violão ou uma flauta doce, ou simplesmente nossas crianças acostumadas a cantar desde sempre, substituem o ‘tocador de música digital’...

Em ‘Pente mágico’ a explicação em ‘O que houve?’ é um tanto informal e deixa a desejar para uma criança pequena (que nem vai entender os termos): ‘os prótons da água ficam amarradões nos elétrons soltos e, nessa atração, se movem na direção deles’...  Aliás, para uma criança pequena nem é necessária uma explicação, apenas mostrar a ‘mágica’ da natureza!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MAPA DO BRINCAR - Folha de São Paulo

Em 2009 a Folha de São Paulo criou o projeto " O Mapa do Brincar" , que foi ampliado em 2011.
São várias sugestões de brincadeiras de diversas regiões do Brasil. Acesse http://mapadobrincar.folha.com.br e conheça mais sobre o projeto. Você pode inclusive enviar sugestões de brincadeiras.
Leia abaixo a descrição do projeto, que também consta no site:
O Mapa do Brincar é uma iniciativa da "Folhinha", suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo. O site reúne hoje 750 brincadeiras de todo o país. 
A primeira versão do projeto foi lançada em maio de 2009, quando convidou crianças de todo o país a contar quais são suas brincadeiras. Um dos objetivos era descobrir se há semelhanças e diferenças entre o brincar no Brasil. De maio a julho do mesmo ano, a "Folhinha" recebeu 10.204 inscrições de crianças das cinco regiões do país, com participação maior do Sul e do Sudeste.
Em alguns Estados, a equipe da "Folhinha" também coletou brincadeiras diretamente com as crianças, mas sempre preservando os relatos infantis. Todo esse material enviado (ou coletado) foi lido e analisado por uma equipe de especialistas na área do brincar.
O site ganhou nova versão em dezembro de 2011, quando ampliou o repertório de brincadeiras coletadas pela equipe da "Folhinha" nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Cada brincadeira registrada neste site traz a indicação de sua origem, o que não quer dizer que ela seja só daquele lugar. A origem indica a cidade em que mora o participante que mandou a brincadeira.
Devido à extensão do país e ao rico repertório de brincadeiras das crianças, no entanto, há ainda sempre o que registrar. Por isso, se você conhece brincadeiras (ou variações) da sua região que não estejam no Mapa do Brincar, envie o material para mapadobrincar@uol.com.br. Você também pode enviar memórias do brincar em outras décadas e termos para o glossário das brincadeiras.